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Convencionou-se chamar de Construção 4.0 tudo o que
abrange automação no canteiro de obras, gestão de projetos através de
softwares e emprego de novas tecnologias construtivas, como a impressão 3D.
Os conceitos desta nova tendência seguem os da Indústria 4.0, já
consolidada principalmente no setor automobilístico. Neste segmento, os
ganhos de produtividade, redução de custos e de economia de recursos
naturais são notórios. É isso o que a construção civil passou a
perseguir.
A partir da Bauma 2016 – maior feira internacional
de máquinas, veículos, materiais e equipamentos para obras e construções
– ficou claro que a Construção 4.0 é um caminho sem volta. Já existe
uma lista de países que avança celeremente na adoção de procedimentos
embutidos nesta nova tendência. Entre eles, Estados Unidos, Alemanha,
Inglaterra, Espanha, Portugal, Canadá, África do Sul, Angola, Austrália e
China. Na América Latina, Argentina, Chile e México já estão na frente
do Brasil, o que especialistas definem como um problema para o país.
Os entraves econômicos impostos à construção civil desde 2014
inviabilizam o Brasil de acompanhar esses avanços. O receio de analistas
é que o país não consiga acompanhar as evoluções e perca
competitividade. “Na Bauma 2016, percebemos que o Brasil precisa saltar
etapas se quiser seguir na competição, rumo à quarta revolução industrial”, disse Uirá Falseti, diretor da UpSoul, em palestra na IT Forum Expo 365.
O consultor disse que também viu na Bauma 2016, em Munique, na
Alemanha, inovações tecnológicas para a produção de agregados e de
concreto, todas focadas na produtividade, na sustentabilidade
e eficácia. Entre os equipamentos, havia betoneiras inteligentes, que
controlam todas as especificações do material desde que ele sai da
concreteira até o local da obra, além de equipamentos que transformam
concreto de demolição em agregados para a produção de artefatos
pré-fabricados não-estruturais.
Santa Catarina lidera
É importante ressaltar, porém, que a Construção 4.0 não prioriza apenas a manufatura de produtos, mas dá relevante importância aos cuidados que se deve ter com os projetos e às exigências do mercado. “No mundo todo, a demanda por materiais de construção flutua de acordo com as exigências do mercado e confronta fabricantes a fatores como redução de custos de produção, legislação ambiental e consumidores cada vez mais exigentes. Por isso, a importância da Construção 4.0, a fim de que o setor atinja essas metas”, completou Uirá Falseti.
É importante ressaltar, porém, que a Construção 4.0 não prioriza apenas a manufatura de produtos, mas dá relevante importância aos cuidados que se deve ter com os projetos e às exigências do mercado. “No mundo todo, a demanda por materiais de construção flutua de acordo com as exigências do mercado e confronta fabricantes a fatores como redução de custos de produção, legislação ambiental e consumidores cada vez mais exigentes. Por isso, a importância da Construção 4.0, a fim de que o setor atinja essas metas”, completou Uirá Falseti.
No Brasil, segundo dados do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE)
aproximadamente 800 empresas ligadas à cadeia produtiva da construção
civil já adotam algum modelo de gestão dentro do conceito Construção 4.0
ou estão viabilizando a implantação. Boa parte destas companhias está
ligada à área de revestimentos, porcelanatos, tubos e conexões, o que
faz de Santa Catarina o estado com o maior número de indústrias entrando
no universo da Construção 4.0. “Acompanhamos a construção civil
catarinense e sabemos que ela está empenhada na melhoria da
produtividade e na busca de inovação. O setor está alinhado às
tendências mundiais em automação de processos, novos materiais e
sustentabilidade”, afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, em
recente seminário sobre inovação e novas tecnologias na construção
civil.
Entrevistados
– Uirá Falseti, diretor da consultoria UpSoul
– Centro de Tecnologia de Edificações (CTE) (via assessoria de imprensa)
– FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (via assessoria de imprensa)
– Uirá Falseti, diretor da consultoria UpSoul
– Centro de Tecnologia de Edificações (CTE) (via assessoria de imprensa)
– FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (via assessoria de imprensa)
Contatos
contato@upsoul.com.br
comunicacao@cte.com.br
imprensa@fiesc.com.br
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Crédito Foto: Bauma
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
fonte: http://www.grandesconstrucoes.com.br |
fonte: http://bunker-teksped.com |
fonte: www.cimentoitambe.com.br |
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