sábado, 28 de janeiro de 2017

Vistorias nas pontes de Brasília - Parte I - Ponte do Bragueto

          Olá pessoal, neste novo ciclo de publicações faremos algumas vistorias e análises da parte estrutural e patologias no concreto encontradas nas principais pontes e viadutos de Brasília.

        Nesta primeira parte será apresentado alguns conceitos de pontes, viadutos e em seguida uma análise das patologias encontradas numa das pontes mais antigas do Distrito Federal, ponte do Bragueto.

       Antes de mais nada, faremos uma explicação da diferença de conceito entre Ponte e Viaduto, assim de acordo com Marcechetti, 2008, denomina-se Ponte a obra destinada a permitir a transposição de obstáculos à continuidade de uma via de comunicação qualquer. Os obstáculos podem ser: rios, braços de mar etc. Denomina-se Viaduto quando o obstáculo transposto é um vale ou outra via.

Ponte:



Ponte Juscelino Kubitschek

Viaduto:

     
Viaduto das Tesourinhas de Brasília
Viaduto que faz ligação entre a via W3 Norte e W3 Sul


     A ponte do Bragueto, também referida como ponte do Braghetto, é uma ponte rodoviária sobre o lago Paranoá, em Brasília, no Distrito Federal. Liga a Asa Norte ao Lago Norte e região norte do Distrito Federal, como Planaltina e Sobradinho. A ponte marca o extremo norte do Eixo Rodoviário de Brasília. Ao norte da ponte, existem a DF-007, conhecida como Estrada Parque Torto (EPTT), que dá acesso à Granja do Torto e à DF-003; e a DF-005, denominada Estrada Parque Península Norte (EPPN), que atende o Lago Norte.

      O nome vem da empresa Bragueto, responsável pela construção da ponte, em 1960. A extensão é de 180 metros e a estrutura é de concreto. Segundo a administração do Lago Norte, o fluxo diário no local é de 65 mil veículos.
 Localização
DF, Brasil Brasil
Coordenadas 15° 43′ S 47° 53′ W





(foto;/pt.wikipedia.org/)

Vista da ponte do Bragueto, com altura máxima de 4 metros.

Patologias identificadas na ponte do Bragueto:


          Após visita ao local da ponte foi possível algumas patologias na estrutura que serão descritas e demonstradas abaixo com fotos: 


(foto: http://www.correiobraziliense.com.br)
Estrutura danificada abaixo da ponte após sofre colisão de um caminhão.


(Foto: Juarez)
            A exposição da armadura e corrosão da armadura é mostrada no foto acima provocada pelos defeitos nos drenos e infiltração de água da chuva na estrutura ponte.


Corrosão das Armações

      A porosidade do concreto, a existência de trincas e a deficiência no cobrimento fazem com que a armação seja atingida por elementos agressivos, acarretando, desta maneira, a sua oxidação. A parte oxidada aumenta o seu volume em cerca de 8 vezes e a força da expansão expele o concreto do cobrimento, expondo totalmente a armadura à ação agressiva do meio. A continuidade desse fenômeno acarreta a total destruição da armação.

(Foto: Juarez)
Neste imagem é mostrada a corrosão da armadura e estrutura danificada.

(Foto: Juarez)

(Foto: Juarez)
              Nesta imagem é mostrado a laje inferior da ponte com grandes danos causados no concreto armado e armaduras expostas.

(Foto: Juarez)
       Parte da laje inferior da ponte totalmente danificada por colisão com veículos como caminhões, e ficaram com a armadura exposta e pedaços de concretos em risco de queda na via de rolamento que passa sob a ponte.

(Foto: Juarez)
               Tais problemas são geralmente causados pela má impermeabilização do tabuleiro associada à porosidade do concreto e meio ambiente agressivo. 

(Foto: Juarez)



(Foto: Juarez)

Carbonatação

    É uma das causas mais freqüentes da corrosão em estruturas de concreto armado, a carbonatação é a transformação do hidróxido de cálcio, com alto PH, em carbonato de cálcio, que tem um PH mais neutro.

(Foto: Juarez)
Nesta foto é possível observar a carbonatação, ou eflorescência, na lateral da ponte no lado esquerdo da foto. Também é possível observar o desplacamento do revestimento do reboco na lateral da ponte.

(Foto: Juarez)

CORROSÃO DO CONCRETO

       A água totalmente pura, como é o caso das águas de chuvas nas pontes, pode atacar o concreto através da infiltração e do acumulo ao longo do tempo, devido à ausência de pingadeiras e da deficiência das juntas e da drenagem do tabuleiro.

(Foto: Juarez)
Nesta foto é possível observar a corrosão do concreto por falha na drenagem que se encontra danificada.


Referências:
  1. Marchetti, Osvaldemar - Pontes de Concreto Armado - São Paulo: Blucher, 2008.
  2. http://www.correiobraziliense.com.br
  3. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_do_Bragueto
 Sugestão de Leitura:

Marchetti, Osvaldemar Pontes de Concreto Armado -                              São Paulo: Blucher, 2008



sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Destinação dos Resíduos da Construção Civil - RCC

    Olá pessoal, neste semana foi divulgado a inauguração do aterro sanitário do Distrito Federal que está em acordo com as legislações ambientais, porém, no DF ainda não se cumpre a resolução 307 do CONAMA, onde é obrigatório o tratamento adequado e destinação do resíduos da construção civil, como material de demolição, restos de concreto, madeiras, etc.

Foto: G1.DF (http://g1.globo.com)  

   Para saber mais sobre algumas maneiras adequadas de aplicação na resolução 307 do CONAMA num canteiros de obras acesse: (ESTUDO DA GESTÃO DE RESÍDUOS DE UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL).
RELATÓRIO TÉCNICO 2 ESTUDO DA GESTÃO DE RESÍDUOS DE UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

   Já na cidade de São Paulo o tratamento e destinação dos RCC´s são um modelo de eficiência para ou Estados do Brasil conforme publicado na reportagem da revista especializada de Construção Civil, Téchne Pini:

Construtoras paulistas são exemplo no fluxo de descarte e reaproveitamento de resíduos gerados em canteiros de obras.

      As construtoras paulistas podem ser parabenizadas. Passados 14 anos desde a entrada em vigor do plano de gestão de tratamento de resíduos na construção, estabelecido pela resolução 307/2002 do Conama, pode-se atestar que 100% das construtoras paulistas têm feito a lição de casa e estão cientes da importância da correta gestão e destino do entulho no canteiro de obras. 'Hoje há uma grande consciência das construtoras desde que as regras foram implantadas', atesta Francisco Vasconcellos, vice-presidente do Sinduscon-SP.
Ele observa, no entanto, que as construtoras são responsáveis por apenas 30% do total de resíduos gerados na cidade de São Paulo. 'O restante, 70%, vem de pequenos geradores, como apontaram estudos realizados anos atrás', afirma Vasconcellos.
      O fim certeiro para o destino de materiais descartados como um todo, no entanto, ainda enfrenta um forte obstáculo: a ausência de um plano municipal de gestão de resíduos. 'Esse plano envolveria a participação de todos. Construção civil, residências, setor hospitalar, entre outros setores. Caso contrário, não se conseguirá alcançar uma gestão de resíduos plena', diz Vasconcellos.
Fonte: http://techne.pini.com.br

 Como sugestão de leitura segue o Manual de Gestão de RCC, elaborado pelo Sinduscon SP, vesrão 2015.
       
http://www.sindusconsp.com.br/wp-content/uploads/2015/09/MANUAL-DE-RES%C3%8DDUOS-2015.pdf

  Resolução CONAMA nº 307/2002 é a principal diretriz para o ssetores público e privado, e a sociedade como um todo. Ela estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos de construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais. Nela é apresentado um modelo de gestão na qual são definidas responsabilidades para os agentes envolvidos: geradores, transportadores, áreas de destinação e municípios. (SIDUSCON-SP, 2015)

            A FIGURA 36 do Manual apresenta uma forma de integração entre espaços operacionais (centrais de produção e de armazenamento de materiais) e dispositivos para coleta de resíduos, com respectivas legendas indicativas. O portão de acesso para carga e descarga está ao lado do muro que delimita estoque de agregados em baias. O espaço central livre é suficiente e está desimpedido para circulação de operários e veículos. Esse conceito de organização do canteiro de obras está previsto na Resolução 307/2002 do CONAMA.


     Acima, temos a imagem que mostra a distribuição das responsabilidades no tratamento e destinação dos RCC na cidade de São Paulo, sendo esse um dos grande pilares importantes para o sucesso na aplicação da resolução 307 do CONAMA, a integração entre setor privado e agentes públicos.

Os geradores são pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem resíduos da construção civil. A fase inicial do sistema tem como foco
os grandes geradores de resíduos.

Remoção de resíduos de alvenaria e de revestimento em obra (A);
e uso de elementos pré-fabricados para minimizar a geração desses resíduos (B)


Destinação de resíduos na construção civil. A logística reversa é aquela que envolve
recicladores e fabricantes de materiais, retornando material secundário para as obras.


Para maiores informações técnicas de como são realizadas todas as etapas no processo de gestão de RCC em São Paulo leia o Manual publicado pelo SINDUSCON SP:
       
http://www.sindusconsp.com.br/wp-content/uploads/2015/09/MANUAL-DE-RES%C3%8DDUOS-2015.pdf



domingo, 22 de janeiro de 2017

Vídeo aula de quanto de carga um pilar suporta


          O que é pilar?
  • Um pilar é um elemento estrutural vertical usado normalmente para receber os esforços diagonais de uma edificação e transferi-los para outros elementos, como as fundações. Costuma estar associado ao sistema laje-viga-pilar.  
Vejamos outra definição:
  •  Elemento estrutural vertical de concreto, madeira, pedra ou alvenaria. Quando é circular, recebe o nome de coluna. 
  • Usado normalmente para receber os esforços verticais de uma edificação e transferi-los para outros elementos, como as fundações. Costuma estar associado ao sistema laje-viga-pilar.

         Você já sabe o que é e para que serve o pilar, mas você sabe o quanto de carga ele suporta na construção civil? Então, assista os vídeos abaixo, tire muitas dúvidas e absorva muito conhecimento para ser aplicado na obra.

 
 

Referências:
http://www.meiacolher.com
https://www.youtube.com/watch?v=P-FMH0JXgvA
http://www.colegiodearquitetos.com.br

Dicas sobre a Norma de Concreto NBR 6118/2007

             Olá pessoal, mais uma vez vamos dar continuidade a mais um resumo de um livro muito útil sobre construção civil, Concreto Armado eu te Amo, do Prof. Botelho.
             Assim neste artigo de hoje falaremos sobre algumas dicas e resumos de aplicação da norma de concreto 6118/2007, importantíssima da construção civil.

  • RESISTÊNCIA DO CONCRETO - fck
A resistência do concreto é  medida estatística obtida no teste de rompimento de corpo de prova, esse resistência alcançada é denominada de fkc:

 
 Imagem do corpo de prova para o teste.

  • Concreto magro (enchimento, proteção) - não se aplica o conceito de fck;
  • Concreto simples (nenhuma ou pouquíssima armadura) - fck mínimo 10 MPa (100kgf/cm²);
  • Concreto armado - fck mínimo 20 MPa, sendo em áreas urbanas utilizar o fck - 25 ou 30 MPa;
  • Para fundações pode-se utilizar fck de 15 MPa;
Obs: A definição desses fck mínimos tem como principal objetivo evitar que o concreto fiquem muito permeável evitado a entrada de umidade até a armadura que poderá oxidar e estourar o concreto, assim comprometendo a resistência estrutural; Quanto maior o fck menos permeável o concreto se torna.

Imagem oxidação da armadura - fonte: http://techne.pini.com.br
  • O fck E A RELAÇÃO ÁGUA / CIMENTO
        O concreto com a relação alta de água/ cimento torna o concreto muito poroso, pois parte da água se evapora ficando os espaços vazios no concreto, essa situação traz grandes perigos para o aço existente no concreto armado, como mostrado na figura acima.
Desse modo, a NBR 6118/2007 traz restrições da relação água/ cimento e fck:


Tipos de ambientes
Classe de agressividade
I
II
III
IV
Muito fraca, área rural
Média, área urbana
Forte, área industrial
Muito forte
Relação água / cimento
Menor ou igual a 0,65
Menor ou igual a 0,60
Menor ou igual a 0,55
Menor ou igual a 0,45
Fck (MPa)
20 MPa
25 MPa
30 MPa
40 MPa
 BOTELHO, 2013

  • COBRIMENTO DAS ARMADURAS
 Correspondência entre a classe de agressividade e a cobertura nominal da armadura:




NBR 6118/2014

  • ESPESSURAS MÍNIMAS DAS LAJES


Função da laje
Espessura
Cobertura sem balanço
5 cm
Piso e ou cobertura com balanço
7 cm
Laje que suporte veículos com peso total menor que 30 kN (3tf)
10 cm
Laje que suporte veículos com peso total maior que 30 kN (3tf)
12cm

BOTELHO, 2013


Referências Bibliográficas:

  1.   Botelho, Manoel Henrique Campos; Concreto Armado Eu Te Amo, Vol. 1 – Editora: Blucher, São Paulo, 2013.
  2. NBR 6118/2007
  3. NBR 6118/2014
  4. Site:  Téchne Pini WEB

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Cimbramento e descimbramento de uma marquise e riscos de acidentes

Olá pessoal, seguindo a série de artigos sobre estruturas e patologias será abordado o risco existente na construção e e falta de manutenção em marquise e estruturas em balaço.
O cimbramento, ou escoramento, é uma estrutura provisória, podendo ser de madeira ou metal no caso de pontaletes, peças que sustenta lajes inferiormente, quando de sua instalação e trabalho com compressão. Acima dessas estruturas provisórias são colocadas as formas da laje ou marquise que será preenchida com o concreto ainda mole.

Exemplo de um pontalete de metal


Quando o concreto inicia a pega, ou endurecimento, ele adquire uma determinada resistência, que permite a retirada progressiva do escoramento das fôrmas, descimbramento.
         Uma orientação do autor Botelho, 2013; é que em grandes projetos, deve haver um projeto específico de cimbramento (escoramento) e outro de descimbramento. Em seu livro relata uma história trágica de destruição de uma obra tecnicamente perfeita por erro de descimbramento.
O fato ocorreu quando uma viga em balanço já tinha sido concretada e estava pronta para ser desformada. (BOTELHO, 2013)
Quando pronta ela trabalharia de acordo com a imagem baixo:

Movimento de uma marquise.

Segundo Botelho, o responsável da obra, ao iniciar o descimbramento, mandou tirar as escoras do centro, na imagem abaixo as escoras 2 e 3 (para que a viga começasse a trabalhar devagarzinho). Feito esse procedimento a obra veio ao colapso, pois foi causada uma Tensão de tração não prevista e que não havia armadura para resistir o esforço.
Modelo de escoramento da obra.

De acordo com o prof. Botelho, o Plano de descimbramento (retirada de escoramento), deveria ser: retirar da extremidade primeiro nº 4, depois nº 3, e assim por diante até concluir o descimbramento da direita para a esquerda.


Direção correta de retirada dos escoramentos

Atenção: Consultar a Norma NBR 15696/09 para formar e escoramentos.




Abaixo segue imagens de colapso de estruturas causados em marquises:


Colapso de Marquise em Minas Gerais, Fonte: Imagens: Engenheiro Orlando Figueiredo


 Marquise caída em Porto Alegre, em 2007: cidade é uma das mais vulneráveis a esse tipo de acidente. Neste acidente recente, o CREA-RS concluiu que houve sobrecarga na estrutura. Fonte: http://www.cimentoitambe.com.br




  Colapso de uma Marquise de um prédio comercial em Valparaíso (GO), cidade goiana no Entorno do DF.



Referências Bibliográficas:
Livro: Concreto Armado Eu Te Amo, Vol. 1 – São Paulo, 2013. Cap. 14
Autor: Botelho, Manoel Henrique Campos
Editora: Blucher
Site:  http://www.cimentoitambe.com.br

domingo, 15 de janeiro de 2017

Uma rápida análise sobre o concreto



Segundo Botelho, o concreto é uma mistura de pedra, areia, cimento e água, que face à hidratação do cimento ganha forma definitiva e resistência com o passar do tempo.


Assim, o fator Água/Cimento é o elemento fundamental na resistência final do concreto, já que os agregados que compõem o concreto possuem resistência muito superior ao concreto final.
Veja a resistência a compressão:
·         Arenito -------------160 Mpa
·         Granito -------------170 Mpa
·         Basalto -------------200MPa

Desse modo a quantidade de água na mistura da pasta faz muita diferença no resultado final de resistência à compressão do concreto. Como mostrado abaixo:

Fator água/cimento
Litros de água por saco de cimento (50kgf)
Resistência à compressão MPa
3 dias
7 dias
28 dias
0,4
20
19,5
25,4
35
0,6
30
11,4
15,3
21,5
0,8
40
6,7
9,6
13,2
Fonte: (BOTELHO, 2013)

Outro fator interessante a observar é a escolha do agregado graúdo, qual devemos utilizar? Os seixos rolados de rio ou brita (pedra quebrada em pedreira) como agregado?

Seixo rolado: de acordo com Botelho, do ponto de vista técnico, tem mais vantagens do que a pedra britada, pois a sua forma é chamada “forma de situação maior resistência”, pois ao muito rolar, o seixo perdeu suas formas mais fracas.



Pedra britada: é mais fácil de ser encontrada, pois resulta da britagem de pedras de jazidas. Segundo Botelho possui algumas desvantagens, pois apresenta pontos de concentração de tensões no concreto junto às suas arestas.



Vejamos agora três exemplos de dosagem de concreto e suas resistências à compressão:

Litros de materiais para produzir 1 m³ de concreto
Traço em volume
Vol. Cimento em litros
Vol. Areia em litros
Vol. Brita n°1 e n° 2/ em litros
Água em litros
Resistência à compressão – fcj
(MPa)
3 dias
7 dias
28 dias
1:1:2
363
363
363 + 363
226
22,8
30
40
1:2:4
210
420
420+420
202
9
13,7
21
1:3:6
147
441
441+441
198
3
5,4
10
Fonte: (BOTELHO, 2013)




 


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Material de Consulta:
Livro: Concreto Armado Eu Te Amo, Vol. 1 – São Paulo, 2013. Cap. 14
Autor: Botelho, Manoel Henrique Campos
Editora: Blucher

XXI Congresso da Ordem dos Engenheiros "Engenharia e Transformação Digital”