quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Após anunciar sua saída para a Anhanguera Educacional, Alexandre Dias quer usar tecnologia na transmissão do conhecimento.

"Educação vai passar por revolução", diz ex-executivo do Google


Após anunciar sua saída para a Anhanguera Educacional, Alexandre Dias quer usar tecnologia na transmissão do conhecimento.


Alexandre Dias dá risada quando questionado sobre o burburinho no mercado de tecnologia após o anúncio da sua saída do cargo de diretor-geral do Google no Brasil para assumir a presidência da rede de ensino Anhanguera Educacional. “A saída de um executivo sênior da empresa sempre vai chamar a atenção”, disse ao iG em entrevista ao telefone. Após dois anos à frente da filial brasileira da maior empresa de tecnologia do mundo, Dias está entusiasmado. O motivo? A chance de trabalhar num mercado que cresce muito no Brasil e que deve passar por uma revolução nos próximos anos. O executivo quer usar sua experiência para mudar a maneira como se transmite conhecimento no País. “Será como navegar num portal ou numa loja virtual, mas ao invés de fazer compras a pessoa estará aprendendo”, afirmou. Confira os principais trechos da entrevista:

iG: A sua decisão pegou muita gente de surpresa e deixou o mercado agitado?
Alexandre Dias:
É um movimento que chama a atenção por duas razões. A primeira é que se trata de mais uma notícia sobre educação, assunto que tem rendido muitas manchetes nos últimos anos. E depois por se tratar de Google. A saída de um executivo sênior da empresa sempre vai chamar a atenção. Mas o que importa é que estou entusiasmado e contente. O desafio é enorme e instigante.

iG: O que levou o senhor a deixar a maior empresa de tecnologia do mundo para trabalhar na Anhanguera Educacional?
Dias: Trabalhar no Google é uma experiência única. Fiz isso por dois anos, cumpri um ciclo num setor que é muito dinâmico. Acho que dei uma contribuição positiva. Mas a vida não para aí. Se você analisar, a operação no Brasil é pequena, tem 200 funcionários. A saída do cabeça da empresa gera, no mínimo, curiosidade. O convite da Anhanguera me fez pensar que o ciclo no Google poderia estar no final e acabar antes do previsto. E que poderia entrar numa nova empreitada onde pudesse ser desafiado pela ambição do projeto. A educação é um setor que passa por um processo de profissionalização e que atrai capital e gestão de idéias. Mais do que nunca, é um setor que vai passar por uma revolução. Hoje a educação ainda é muito tradicional, usa giz e quadro para transmitir conhecimento. Tem gente que discute se esse é o melhor método de passar o conhecimento.

Veja também:

Executivo deixa Google Brasil para assumir Anhanguera Educacional

País precisa investir mais em educação, diz Roubini

iG: Que tipo de revolução podemos esperar na educação?
Dias:
Algum tempo atrás, a tecnologia começou a impactar a vida do consumidor, que passou a adotar um computador e o transformou numa commodittie. Isso possibilitou a popularização do conteúdo e ajudou a revolucionar indústrias como música e produção de conteúdo. Agora, a tendência é que mude também a educação. Minha bagagem vai ajudar a estruturar isso.

iG: Já é possível adiantar que tipo de novidades serão adotadas pela Anhanguera?
Dias:
A partir de agora me junto a um grupo de executivos e acadêmicos que têm a missão de precisar e identificar uma visão estratégica. A ideia é discutir que vai acontecer com o ensino. Depois vamos traduzir isso para um modelo de negócio.

iG: O senhor pode dar um exemplo?
Dias:
O que chama a atenção lá fora é a visão de escalabilidade da tecnologia na educação. Alguns grupos educacionais têm data center e oficinas de conteúdo que distribuem conteúdo em escala para milhares e milhares de alunos. É como navegar num portal ou numa loja virtual. Mas, ao invés de fazer uma compra ou ler uma notícia, você passa por uma experiência de aprendizagem.

iG: Quando começaremos a perceber essas mudanças na Anhanguera Educacional?
Dias:
A expectativa é montar um mapeamento disso para os próximos cinco a dez anos, mas queremos buscar algumas mudanças imediatas. Vamos evoluir o modelo de educação a distância nos próximos 12 meses. Ainda está na etapa de discussões. Tenho coisa na cabeça, no papel. Mas é preciso discutir melhor.

iG: Em cinco anos, a Anhanguera Educacional quer triplicar o número de alunos matriculados. Como conseguir isso?
Dias:
É um salto grande. Mas em 2005 a empresa tinha 20 mil alunos. Naquela época, falar em 300 mil era um sonho distante. A ideia agora é acelerar o crescimento. Pelo histórico, isso é possível. Para atrair, vamos usar três alavancas. A primeira é o modelo orgânico de crescimento, onde visualizar espaços no mercado para faculdades e trabalhar o mercado da região. Também vamos fazer aquisições. A Anhanguera é a empresa que mais fez aquisições no mercado de educação. Por fim, nossas unidades estão passando por um processo acelerado de maturação.

iG: Por que focar nas classes C e D?
Dias:
Porque a oportunidade está nessas classes sociais. A classe A já é bem servida, sem falar que se trata de uma classe menor. A classe média vem passando por um crescimento do poder aquisitivo e tem uma carência de serviços customizados para sua realidade.

iG: Para deixar o Google o senhor recebeu uma proposta irrecusável?
Dias:
O aspecto financeiro compõe um portfólio, mas não é decisivo. Não diria que foi dinheiro que me fez vir para a Anhanguera. Atuar numa empresa brasileira, num setor de alto crescimento, de oportunidades e de profissionalização são pilares mais importantes do que isso.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Anhanguera Educacional firma parceria tecnológica com a ENG

Publicado em: 06/07/2010 13:44:11
Por: Agência FonteMidia Americas

O acordo inclui capacitação aos professores e licenças das ferramentas Corel para alunos com até 90% de desconto. Parceria beneficiará 158 mil alunos em 8 estados do país.

A ENG DTP & Multimídia, pioneira em transferência de tecnologia e centro oficial de capacitação e certificação Adobe, Autodesk, Corel e Microsoft (Expression), firmou um acordo com a Anhanguera Educacional para fornecimento de licenças do pacote Corel e desconto de 90% aos alunos que tiverem interesse em adquirir o pacote gráfico. O acordo permite, ainda, que os professores façam curso para atualização tecnológica nas versões mais recentes da ferramenta.

O CorelDRAW Graphics Suite X5, atenderá os especialistas em design gráfico e também aqueles que estão iniciando em várias áreas que demandam a utilização de projetos em desenho vetorial e tratamento de imagens e fotografia.

Segundo Mário Gouvea, gerente dos Laboratórios de Comunicação Social da Anhanguera Educacional, “o acordo permite que a Anhanguera Educacional tenha o software original instalado em todas as unidades do Grupo Anhanguera Educacional e permite que nossos alunos tenham o software original com valor acessível”.

O programa da ENG de parceria tecnológica acadêmica para universidades foi criado para promover a capacitação dos professores no uso das tecnologias para a criação de ambientes diferenciais em atividades educacionais, e é iniciado com o licenciamento amplo de software para as Instituições de Ensino.

De acordo com Álvaro Venegas, diretor da ENG, "a parceria tecnológica com a Anhaguera é o reconhecimento da capacidade da ENG na transferência de tecnologias com elevado nível de competência. Tanto a capacitação, quanto a oferta das licenças da suíte Corel para alunos e professores reitera o reconhecimento da instituição de ensino como fomentadora de tecnologias nas áreas em que atua, inclusive elevando o nível do ensino ministrado por ela à sua comunidade”, acrescenta.

O programa de parceria tecnológica acadêmica para universidades da ENG já beneficia as principais universidades brasileiras, entre elas USP, UNICAMP, UNESP, UFRJ, PUC-SP, PUC-RJ, PUC-GO, UCB, Uninter, UnicSul, IESB, uniCEUB, UniCuritiba, entre outras.

Mais informações:
http://www.unianhanguera.edu.br/anhanguera
http://www.eng.com.br

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dicas de webwriting



Vejam abaixo algumas dicas abordadas pelo Autor do livro WebWriting, Bruno Rodrigues. Podem ajudar muito na elaboração de conteúdo para web.

Fisgue o leitor
Tente fisgar o gerente da sua empresa?
Resposta: Haja lábia e sangue frio!

E na internet?
Vale o que está escrito;
Webwriter é o “anzol” da Rede

Na prática?
Não é o que acontece, vitrines mas com vários erros!

Três dicas para web:

1) Lembre-se de que estamos lidando com credibilidade:
Jamais utilize artimanhas para ganhar visitação;
O webwriter precisa ser honesto com o visitante;

2) A verdade é a melhor arma:
Se existe algo negativo, não esconda!
Exponha de maneira sutil e mostre o que está sendo feito para que os problemas sejam sanados;

É fatal!: em algum momento, o internauta irá perceber a manobra baixa e abandonará para sempre suas páginas.

3) Use e abuse da emoção:
Com o racional conquistado, vamos para a emoção;
Mostre fatos, dados, convença que não poderá viver sem aquela informação;
imagem2 - fonte: http://papalvos.blogspot.com

segunda-feira, 22 de março de 2010

Apple critica o Brasil ao receber convite para abrir uma loja da marca no Rio de Janeiro

Segundo a notícia publicada no site do correioweb no dia

17/03/2010 09:02. Depois de criar problemas com o Google, Jobs decidiu arranjar confusão com o Brasil. Convidado a abrir uma loja da Apple no Rio de Janeiro, onde ganharia, inclusive, o local para a construção, o CEO da marca respondeu ao secretário do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, Washington Fajardo, que a fabricante norte-americana não iria instalar uma Apple Retail Store em terras brasileiras. “Não podemos nem exportar os nossos produtos com a política maluca de taxação superalta do Brasil. Isso faz com que seja muito pouco atraente investir no país. Muitas empresas high tech se sentem assim”, teria dito Jobs, segundo um jornal do Rio de Janeiro.

Igor Silveira

Publicação: 17/03/2010 09:02

veja na íntegra.

O que podemos analisar desta situação?

Enquanto nossos governos não investirem em políticas de longo prazo e com mais seriedade e principalmente na questão de Tecnologia e política externa, ainda seremos obrigados a ouvir esses comentários desagradáveis de grandes empresas como os da Apple.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Links que não mudam de cor! Eita problema.

Seguindo a últimas postagens, onde fiquei de abordar alguns dos grandes problemas que ainda ocorrem em sites na web, está o erro de não acrescentar os links que mudam de cor após serem clicados.
Porém não se justifica utilizar os links em azuis, como já tradicional, pois atualmente estão fora de moda e não combinam muito com os designers dos muitos sites que econtramos.
Também não é necessário este recurso em intranets e até mesmo em sites onde os links sejam comandos que executam funções que são acessadas por várias vezes ao dia, como por exemplo botões e menus de navegação.
Onde então devemos utilizar os links? Ou onde nunca podem faltar são geralmente em listagens de arquivos disponíveis em seu site, como por exemplo, uma página sobre legislação ou apostilas para download.
Pois neste caso não estiver disponível esta opção de mudança de cor quando visitado, muito provalvemente seus usuários irão se perder, e isso com certeza irá causar uma irritação em seus visitantes. Isto será percebido pelos usuários como um problema na questão de usabilidade do seu portal e poderá dificultar o acesso as informações desejadas.
Uma boa dica é utilizar o link na cor cinza escuro e após ser clicado mudar de cor para o laranja ou cinza claro.
Boa sorte e bom desenvolvimento web para vocês!
Juarez.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Imagine Cup 2010 - Preparem-se

"A melhor edição de todos os tempos

Desde 2005, o Brasil marca presença na Imagine Cup, com posição de
destaque tanto no número de inscrições como nos resultados alcançados.
Mas, de longe, a edição de 2009 foi a melhor, em todos os sentidos.
Foram mais de 75 mil estudantes brasileiros inscritos na competição,
um quarto do total, o que nos levou pelo segundo ano consecutivo ao
primeiro lugar geral. Ficamos à frente da índia, por exemplo, país que
possui mais de um bilhão de habitantes, e que só teve 38 mil
participantes. Além disso, pela primeira vez, o Brasil também foi
recordista em projetos submetidos, com mais de 3.800 mil, ou 37% do
total.

Com 22 finalistas representando 9 equipes, o país conquistou o
primeiro lugar em quatro categorias: Desenvolvimento de Games e Design
de Interfaces, com as equipes LEVV-IT e Willburn, e na categorias
especiais de Interoperabilidade, com a equipe Proativa e Windows
Mobile, com a Virtual Dreams. Soma-se a isso a segunda colocação da
IC-Unicamp em Acessibilidade, e o terceiro lugar da Virtual Dreams, em
Projeto de Software, categoria mais importante da Imagine Cup.

Ao todo, 444 estudantes de 149 equipes estiveram em Cairo, no Egito,
para representar 70 nações, onde puderam ouvir o anúncio dos
ganhadores feito pela Microsoft em frente às Pirâmides, no evento
realizado entre os dias 3 e 7 de julho.

Os resultados desta edição foram excelentes. Nunca antes houve tantos
primeiros lugares na competição para os estudantes do nosso país. E os
mais de US$ 100 mil (confirmar este dado) recebidos pelas equipes
vencedoras, comprovam este fato: 2009 foi uma edição para ficar na
história! E isso, com certeza, foi apenas o primeiro passo. As equipes
obtém reconhecimento acadêmico e profissional e, além disso, seus
integrantes podem partir (alguns já conseguiram, inclusive – veja
detalhes nos itens Celeiro de Talentos e Exemplo de Projetos
Submetidos) para estágios, novos trabalhos e futuras competições.

“Acredito que o Brasil tem tanto sucesso na Imagine Cup por vários
motivos. Temos diversos centros de excelência tecnológica, na Unicamp,
no Nordeste, e isso ajuda muito, dá um viés tecnológico aos nossos
jovens. Além disso, eles são empreendedores e criativos. Percebemos
isso não somente na Imagine Cup, mas em outros programas da Microsoft
também. Se você dá uma oportunidade ao jovem brasileiro, ele agarra
imediatamente”, Michel Levy – Presidente da Microsoft Brasil."
Fonte: http://www.microsoft.com/brasil/educacao/comunidadeacademica/imaginecup/2010/default.mspx

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Dicas de Usabilidade na Web.

Primeiramente sugiro como leitura o livro do autor Jakob Nielsen entitulado Usabilidade na Web.
Aproveitem estas dicas, pois estarei abordando nos próximos tópicos algumas dessas dicas descritas no livro de Nielsen;
Os problemas que ainda existem nos sites da web e devem ser evitados são:
1- Links que não mudam de cor quando visitados;
2- Porque os designers não acreditam em nós;
3- Quebrando o botão voltar;
4- Abrindo novas janelas de navegador;
5- A maldição da maximização;
6- Como é possível utilizar as janelas se você não as conhece?
7- Janelas pop-up;
8- As técnicas publicitárias mais odiadas;
9- Elementos de design que parecem anúncios;
10- Violando convenções no escopo da web;
11- Conteúdo vago e modismo vazio;
12- Conteúdo denso e texto não-escaneavél.

Estes temas acimas são apenas alguns dos vários tópicos abordados pelo autor Jakob Nielsen, porém vou falar de maneira resumida sobre cada um deles nos próximos tópicos.
até breve...

XXI Congresso da Ordem dos Engenheiros "Engenharia e Transformação Digital”